Mario Rizzo parece achar que sim. Claro que você tem que ler o texto dele primeiro. Mas eu não me convenço com estes tradicionais argumentos sobre a “matemática” ser isto ou aquilo. Talvez outros blogueiros queiram discutir o tema. Bem, fica aqui o convite. Só peço que me enviem os endereços dos respectivos textos via comentários para que eu possa acompanhar e participar da discussão.
Pois bem, senhoras e senhores: a Macroeconomia faliu? Acabou? Morreu?
Vai rolar um post, sim. Eu já tinha lido os textos da The Economist, pensei em escrever algo, mas está faltando tempo.
Um abraço!
Do jeito que ela é praticada sim. Os problemas macroeconomicos são problemas de descoordenação dos planos de ação dos indivíduos. A análise de equilíbrio geral é a análise de estados de coordenação dos planos dos indivíduos. Logo, analisar problemas macroeconomicos com essa ferramenta não é uma idéia inteligente.
Além disso, problemas de descoordenação de planos são problemas causados pela incerteza radical (genuína, etc), que não podem ser tratados formalmente sem violar o subjetivismo metodológico. Logo, ao utilizamos modelos, temos duas escolhas: Ou violamos o subjetivismo metodológico, tipo os modelos keynesianos primitivos, ou utilizamos modelos de equilíbrio que não violam o subjetivismo, mas que não tratam de problemas macroeconômicos genuínos.
Os resultados de ambas as escolhas acabaram se esgotando e foram pro brejo. Primeiro os modelos keynesianos primitivos, depois os modelos de equilíbrio geral.