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Agradecimentos

O que Gilberto Tadeu Lima, Renato Leite Marcondes, Sérgio Ishikawa, Elaine Pazello, Paulo Furquim de Azevedo, Reinaldo Gonçalves e Cláudio Shikida têm em comum (além de possíveis discordâncias sobre a história econômica brasileira)?

Bem, eles foram citados no prefácio da 7a edição de “Economia Brasileira Contemporânea” do Amaury, Rudinei e Marco Antônio, da editora Atlas. Por que? Porque deram algum palpite bacana ou corrigiram algum problema das edições anteriores.

Ou seja, existem autores sérios que se preocupam em citar aqueles que ajudam a melhorar um trabalho que já é muito bom.

De minha parte, eu fico feliz porque, afinal, eu sempre gostei do livro, desde a primeira edição. Assim, agradeço aos autores pela lembrança. Voltando ao modo “modéstia”…

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Políticos brasileiros deveriam ter o mesmo tratamento…

…que os burocratas japoneses. Ao invés disso, temos uma suposta promotora que também é supostamente retardada (ou louca, etc), conforme noticiam os jornais de hoje. Por sua vez, a presidenta que adora posar de durona, inclusive a ponto de dizer explicitamente que o bacana é interditar estudos do IPEA antes de sua divulgação (é a famosa “função social da pesquisa” somada ao tal “controle social da mídia”, famoso em Cuba, país admirado por um suposto cronista gaúcho e alguns supostos cantores de MPB) deixa passar mais uma oportunidade de mostrar comprometimento com os interesses do povo.

E a imprensa, bem, a imprensa tem doutrinado até crianças com publicações de conteúdo duvidoso que é sucesso entre doutrinadores que não ensinam, embora sejam professores.

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Yayu Fish em BH

O pessoal do Yayu Fish esteve em Miami antes de vir ao Brasil. O objetivo das apresentações feitas lá era o de arrecadar fundos para as vítimas do terremoto-tsunami que atingiu o Japão recentemente.

Aqui, em BH, a apresentação foi gratuita, e o ganho cultural para os espectadores, quero crer, foi inestimável. Caso você tenha gostado do evento e queira contribuir, por favor, considere as opções abaixo.

Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
Banco Bradesco
Agência: 0131-7
Conta corrente: 112959-7

Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo
Banco Bradesco
Agência: 0131-7
Conta corrente: 131000-3

Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil
Banco do Brasil
Agência: 1196-7
Conta corrente: 29921-9

Associação Miyagui Kenjinkai do Brasil
Banco Bradesco
Agência: 0131-7
Conta corrente: 120459-9

Talvez a gente pense em outro jeito de arrecadar fundos, mas acho que a disposição dos cantores merece essa atenção. Afinal, foram três dias apenas, em sua primeira vez no Brasil.

Obrigado.

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E Belo Horizonte conheceu a música folclórica japonesa

Pois é. A história da vinda do Yayu Fish ao Brasil ainda está para ser contada. Mas é importante dizer que quem viu apladiu de pé. Foi um surpreendente – para mim – sucesso. Foram semanas espalhando cartazes pela cidade, mandando mensagens insistentemente para várias pessoas, rezando para que o pessoal se lembrasse do espírito de Páscoa e ficasse na cidade para me fazer feliz (cadê o altruísmo?) com a presença neste show.

A divulgação, pelo que sei, pela imprensa, foi apenas em jornal impresso. Uma busca pela internet só retorna este mesmo blog como fonte de divulgação. Foi a primeira vez do grupo no Brasil e eles não vieram para São Paulo, mas para Belo Horizonte. Um evento em si.

No cartaz, prometi que você ouviria música folclórica japonesa “como nunca viu antes”. Quem foi lá e nunca ouviu música folclórica teve dois presentes: na primeira parte do show teve o primeiro contato com este tipo de música em sua forma tradicional. Cantamos parados, quase imóveis, com todo o coração (e voz, quando ela não nos falha…^_^). Na segunda parte, o público teve uma releitura que é a marca da dupla Yayu Fish. Diga-me: você já viu algo assim antes?

Talvez o mais interessante, ou o mais legal disso tudo é o fato de termos conhecido pessoas tão interessantes e divertidas. O ensaio de sábado à tarde foi uma diversão única! Também foi interessante descobrir, na sexta, que eu deveria cantar também, fazendo uma pontinha em uma apresentação tão especial para mim. Quando lembro disso, realmente fico muito grato aos cantores.

Quero lembrar que, apesar de não sido divulgado amplamente, uma das idéias é não deixar a cultura japonesa morrer e, após o terremoto que ainda gera efeitos terríveis no Japão, muitas pessoas – inclusive pessoas do universo da música folclórica japonesa – desapareceram. Por isso, quem quiser doar algum dinheiro para as vítimas, por favor, veja estes endereços.

Ah sim, ainda tivemos a popular “Shima Uta”, J-pop de Okinawa, salvo engano, inspirado em um “min-you” desta região tão peculiar do Japão. Pela falta de tempo, algumas outras músicas ficaram de fora (inclusive um Enka).

Se alguém estava na loja da Japan Style, na Savassi (hoje a loja está ao lado da Mercearia Tokyo, na Rua Curitiba, quase esquina com Av. Bias Fortes), há alguns anos, então não será difícil lembrar do apoio do pessoal da loja a um jovem virtuose do Shamisen, o Gustavo Eda, que encantava a todos com a música japonesa (e uma versão impagável de Mario para este instrumento…). Foi ali que cantamos algum tempo, sempre com um público não-japonês. Nossos colegas descendentes nem sempre gostam de música folclórica, mas isto é algo que pode ser revertido, como visto ontem à noite, de uma forma inesquecível.

Ainda não consegui me desligar (veja a hora que escrevo isto…), o show foi maravilhoso!

Obrigado a todos e espero que tenham se divertido.

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Chegou o dia: Yayu Fish em Belo Horizonte!

Hoje, às 20:00 h, no Conservatório da UFMG tem “Yayu Fish”. Depois de três apresentações em Miami, a dupla chega ao Brasil, direto para Belo Horizonte.  O evento já está marcado no Facebook. Se você pensa que música folclórica japonesa é algo chato e monótono, esta apresentação poderá mudar sua opinião. O grupo faz uma fusão muito interessante de jazz e música folclórica japonesa (民謡 = min-you).

Se você gosta de música, não pode perder este evento. É a primeira vez da dupla no Brasil e, sim, a estréia é em Belo Horizonte. Você está mais do que convidado!

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Depois da Vale…

…chegou a hora das telecomunicações. Pior que é simples o que pode acontecer de problemas para você, leitor. Imagine que o governo realmente faça o que alguns pterodoxos desejam. Assim, o que farão com as empresas? Didaticamente, o manual para o militante é o seguinte:

1. Force-as a ter prejuízo.

2. Diga para a sociedade que o mercado não funciona.

3. Estatize-as sem usar o verbo “estatizar”.

4. Demita quem for contra sua política e chame isso de “democratização do mercado”.

Tomara que não façam isso. Mas só saberemos no longo prazo e, se esperarmos de mãos (supostamente) atadas…

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As barreiras, a concorrência, e os empresários

Como sabemos, o Kindle não foi fruto de uma política fetichista do governo “estadunidense” (nem do “uniãodasrepúblicassocialistassovietiquense”) para baratear o PS2 da elite política do país. O Kindle é fruto de um espírito empreendedor (coisa que socialista não gosta porque não entende o que é, embora use Karl Marx como desculpa), em uma sociedade que incentiva as trocas voluntárias (ao contrário da nossa, que fecha os olhos para a violência, e passa a mão na cabeça dos criminosos) e que entende qual é o papel do governo no desenvolvimento da sociedade (ao contrário dos “nacional-inflacionistas”).

Posto isto, vejam o que a poderosa Amazon, empresa “transnacional-capitalista” (que certamente causaria a morte em Marte, segundo o que acreditam alguns (supostos) jornalistas argentinos que premiaram esta tese recentemente), acaba de fazer: criou uma nova maneira de lucrar com o Kindle gerando um bem público novo: o acesso às bibliotecas públicas sem custo de deslocamento.

Pois é isso aí. Sem política industrial, sem contabilidade criativa, sem ameaças ao “mercado terrorista”, sem chamar os colegas de governo de “imprudentes”, sem nada disso, é possível ter um país que cresce e no qual seus cidadãos lucram e ninguém tem vergonha de dizer que teve sucesso na vida. Poderíamos comentar os aspectos positivos (e não normativos) desta novidade da Amazon, mas vou deixar para os leitores a tarefa de pesquisar um pouco sobre o tema.

A Amazon deveria ser um estudo de caso em cursos de Organização Industrial.

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Controle social da mídia: versão grega

Não é “social” do governo, é como no Brasil, onde Roberto Carlos e Xuxa convencem certos juízes a proibirem críticas às suas histórias oficiais (segundo o que li no Pedro Sette, creio, outro dia, isto estava para mudar (infelizmente, não achei o link)) e, portanto, chamam isso de “social”. É, na verdade, o interesse de poucos (algo que já sabíamos, nós que estudamos um pouco de Escolha Pública ou Ciência Política séria).

“Gente que processa”, eis o lema  destes gregos que, no fundo, não são tolerantes, mas acusam os outros de não o serem.

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A humanidade, tal como ela é

No início do semestre, alguns duvidavam do homo economicus. Hoje, no meio da aula, entra a secretária e avisa: “- O professor fulano está passando mal e não virá amanhã”.

A turma ri e comemora aos gritos.

Aí eu pergunto: vocês nem se preocupam em saber como está o professor, gente? E se ele tivesse morrido ou tivesse sido internado com uma doença grave?

Uma breve pausa…

O engraçado é que a mesma galera certamente defenderá seu próprio direito ao voto, por exemplo. Eu não negaria, claro. Mas não deixa de ser de um humor negro terrível. Afinal, é de dentro da faculdade que às vezes ouço propostas sobre restrições de voto apenas a quem tem X anos de estudo.

É, a versão egoísta do homo economicus existe mesmo, a despeito do altruísmo dos modelos de Becker ou Barro.

p.s. Espero não ficar doente por um bom tempo…