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Redação, Interpretação e Confusão (não-intencional)

Aí o Daniel Piza me vem com esta:

Como se já não estivesse com a situação complicada, o ministro Carlos Lupi agora é acusado de liberar verba para a prefeita de São Gonçalo pouco depois que ela mudou para seu partido, o PDT. Viva o trabalhismo brasileiro! Muita gente pensa que o desrespeito com o dinheiro público é exclusividade de oligarquias e grandes empresas, mas não: vide a história dos sindicatos brasileiros desde os tempos de Getúlio Vargas. A maioria deles foi e é “pelega”, age a serviço de seus interesses e não tem a menor independência em relação a instâncias públicas.

Ao contrário do que dizem neoliberais, o capitalismo não se fez sólido apenas com livre-mercado e competição desenfreada. Nos países desenvolvidos, ele é regulado e fiscalizado e submetido a pressão constante das demandas sindicais. Nos EUA não existe o gasto social que existe na Europa, mas olhe a participação dos sindicatos em sua história. Eles são fortes e lutam muito pelos direitos e benefícios dos trabalhadores. Muitos, claro, já foram pegos em corrupção – basta lembrar os tempos mafiosos de Jimmy Hoffa, representado por Jack Nicholson no cinema -, mas muitos não vivem do subsídio político.

Bacana, não? Aliás, ao contrário do que dizem os democratas, a demoracia não se fez sólida apenas com as assembléias gregas e com referendos a toda hora. Nos países desenvolvidos, ela é regulada e fiscalizada e submetida a pressão constante dos neonazistas, neofascistas e neocomunistas.

E agora? Ficou boquiaberto?

Este é o problema destes argumentos bombásticos. Olha que o Piza ainda é um dos sobreviventes no mar da lama que são os cadernos de cultura dos jornais. O problema do trecho acima é a forma como Piza escreve. Primeiro, parece que confunde “liberal” com “neoliberal” (falei disto outro dia, lembra?). Além disso, a forma como escreve gera uma interpretação ambígua que você deve ter notado ao ler minha paródia acima, na qual reproduzo seu trecho, mas com outro argumento, típico de gente que confunde “democracia” com “não-liberalismo” (veja o link citado).

Ao confundir os conceitos e ao acreditar em conexões que não existem (como a tal “mais democracia = menos liberdade”), você perde poder de reflexão e debate. Não acho que Piza esteja fazendo tal confusão, mas acho que sua redação mais atrapalhou do que ajudou, pelo menos no caso acima.

Não, não acho que você não deva ler Piza. Mas, tal como eu e você, ele não é perfeito e fala bobagens de vez em quando.

Mudando de assunto, talvez Piza devesse abrir os olhos para a iluminação cultural que é este sensacional livro, he he he.

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Repercussão do livro

Os nossos leitores já sabem, lancei um livro de crônicas. Já está aqui e deve ganhar versão e-book (bem mais barata) nestes dias (senão nestas horas…). Pois bem, esqueçam Machado de Assis, Camões, Fernando Pessoa ou Paulo Coelho. A onda agora é falar do meu livro.

Dito isto, vejamos algumas repercussões:

Paulo Pacheco

Não leu ainda. Mas, ao contrário do e-book do sushi (lembra dele? Tá citado lá embaixo, na coluna de links fixos aí ao lado), desta vez ele está de férias.

Alunos

1) “Vamos comprar um exemplar e tirar cópia”.

Comentário: depois que o sujeito gastar a quota de xerox dele com isto e começar a ler, entenderá o provérbio que diz que quem ri por último, ri melhor.

2) “De onde você tirou o nome deste livro?”

Comentário: do mesmo lugar que saem as questões de sua prova, né?

3) “Este livro me leva mesmo para o sucesso no sexo, no amor, nos esportes e na vida profissional?”

Comentário: Leva. Mas você tem que ler de forma a se iluminar. A iluminação não vem assim, igual a suas perguntas superficiais quando chega atrasado e entra na sala de aula com aquela cara de ressaca. Iluminação é coisa séria, profunda, que exige muita leitura. Eu penso em lançar um outro livro ensinando a pessoa a alcançar a iluminação, mas é apenas uma idéia.

4) “Quem está com a mão na sua lingüiça?”

Comentário: Ai, ai. Gentalha de pouca fé. Massa ignara… Vocês não entendem as grandes questões da humanidade, né? Ficam aí, como economistas “frios e calculistas”, pensando em números e letras gregas enquanto questões realmente relevantes são deixadas de lado. Por exemplo: por que homens usam cuecas e mulheres usam calcinhas? A dialética marxiano-marxista-gramsciana funciona em (dentro, no sentido de selb, verstehen Sie, mané?) uma casca de noz? A lingüiça é uma metáfora para o desconforto do ser humano diante da grandeza universal e do caos dos tempos modernos.

Ou é só uma forma debochada de dizer: “pára de ler livros com nomes bonitinhos e bestas e vai estudar, mané!”

Ou é simplesmente uma estratégia de marketing para reter os direitos autorais sobre este genial título que bem poderia pertencer à categoria dos livros infantis para administradores de empresas. Eu mesmo pensei em outros títulos: “A arte da guerra para gordos”, “A arte da guerra para chineses”, “A arte da guerra para monges executivos que são filhos de pais ricos”, “O monge, o executivo e a senhora sua sogra”, “Casais ricos brigam muito e a mulher leva tudo”, “Aprenda a gerir, leve uma porrada subprime e afogue os malditos gansos”, etc.

Ari

“Ai, meu Deus…”.

Minha mãe

“Que lindo, parabéns!”

Minha noiva

“Que lindo, muito bem escrito, parabéns!…vou ler tudo!”.

Meus alunos que ainda não fizeram prova

“A gente te ama: vamos comprar muitos livros”.

Meus alunos que já fizeram prova

Vide Ari.

Conclusão

Até agora, minha avaliação é que o livro é um sucesso. Milhares de pessoas já comentam sobre minha lingüiça (ou sobre tirar a mão da mesma) nos corredores. Acho que até vão me chamar pro Manhattan Connection (ou algo assim). No final das contas, o objetivo principal foi cumprido: tô rindo até agora.

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Pergunta simples

Quantos simpatizantes e militantes de esquerda você já viu condenarem, com veemência, as FARC? Ah sim, eu pensava naquele lero-lero da tortura que é sempre um motivo emocional muito bom na hora de se falar dos anos de chumbo.

Vamos ser francos: existe muita hipocrisia nesta história da esquerda brasileira nunca condenar seus aliados em casos de tortura e xingar o Bush por conta de Guantánamo. O pior é que, neste caso, é perigoso até haver um precedente jurídico razoável.

Mas tudo bem, o que importa é que o presidente é um brasileiro que saiu da classe operária não é mesmo? Nada mais importa e, claro, se fulano de São Paulo ou da Bahia já fizeram xixi na cadeira, o operário também pode, certo? O critério é apenas o da igualdade (todos podem), sem eficiência (fazer m….).

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“Fulano de tal é arrogante, mas é inteligente”

Diz a língua (ultra)-pátria:
Foi encontrada 1 entrada.

inteligente | adj. 2 gén. | s. m.

inteligente


do Lat. intellegente

adj. 2 gén.,
que compreende facilmente;
que raciocina;
que aprende bem;
conhecedor;
entendido;
hábil;
sensato;
atilado;
s. m.,
aquele que actua como juiz ou director de uma corrida de touros.
 
Sempre fiquei intrigado com a frase do título deste post. Como é que a sensatez, por exemplo, compatibiliza-se com a arrogância? 
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Paridade do poder de compra

Outro dia eu fiz uma comparação entre Cuba e o Brasil e o Adolfo ficou bravo: “- Mas Shikida, que números são estes?”

Foi aí que ele resolveu fazer esta crítica ao conceito da paridade do poder de compra. Eu concordo com ele: devemos olhar os números com cautela. Por outro lado, dados da ditadura cubana (quem, no Brasil, gosta daquilo? Quem? Quem?) são difíceis de serem encontrados. Ainda mais os que ilustram aspectos econômicos (ou seja, de bem-estar) da ilhota. Assim, para falar um pouco da mediocridade econômica bolivariana (quem, no Brasil, gosta daquilo? Quem? Quem?), tive de usar os dados da Penn World Tables (nem vou dizer que este blog possui uma coluna de links fixos…).

Se Adolfo for levado a sério, meu artigo mostrará, tenho quase certeza, que anos de políticas econômicas baseadas (segundo os discursos oficiais) no marxismo (e, portanto, na “teoria” do valor-trabalho) levaram o povo a uma vida notavelmente péssima. Não adianta chorar: são os fatos.

Você sabe porque cubanos exilados no Brasil não criticam o regime cubano abertamente? Eu conheci um, há muito tempo. O homem temia pelas “rações” que a família recebia em Cuba. Gente simpática ao regime cubano (quem, no Brasil, gosta daquilo? Quem? Quem?) ajuda o (pouco investigado por nosso jornalismo investigativo) serviço secreto da família real “Castro” a denunciar todo cubano exilado que fala mal das calças do general Castro ou da política econômica de seus (desconhecidos) burocratas.

Por baixo da paridade do poder de compra, realmente, muita coisa existe. Muita coisa que nem sempre cheira bem…

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E a linguiça continua…

Diz o nosso conhecido Tambosi:

Ôps, não se trata de pornografia. É que o Claudio, do De Gustibus, se prepara para lançar um livro com o título Tire a mão da minha lingüiça: um guia para CEO’s com déficits de atenção. Também não é obra de economia, embora ele seja professor da área (Ibmec-Minas), mas um livro de crônicas que você já pode espiar aqui.

Sim, o livro já foi para a gráfica (o desastre à literatura nacional já está feito) e deve ter, também, uma versão e-book, ambas à venda. Eu não acho que vá vender muito mas confesso que me diverti muito neste processo de “fazer” um livro. Não sei se o Albano também se divertiu (o editor independente que caiu na minha conversa), mas sem dúvida alguém ganhará algo com isto tudo. Espero que seja eu o felizardo.

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Democracias menos liberais são também as mais falidas – continuação

Se você leu este último comentário meu (reproduzido também aqui), sabe que estou com este gráfico em minha cabeça .

Hoje, conversando com meu amigo e colega de trabalho (e de blog), o Ari, resolvi brincar um pouco com os dados. Então, com os dados deste famoso artigo de Easterly & Levine, resolvi explorar os dados (ALERTA: apenas ex-colônias entraram na amostra). Eis um exemplo do que obtive:

Primeiro, a regressão é entre o valor do índice de falência das democracias (ou melhor, dos governos, mais ou menos democráticos), failed e as variáveis que suponho serem importantes para explicar a falência. Lancei, no texto anterior, algumas perguntas (para as quais não obtive resposta mas, tudo bem, blog mais “técnico” dá nisto…).

Tem gente que gosta de relacionar boas instituições com crescimento econômico e, penso eu, porque não com a competência governamental em manter instituições que funcionem? Mas o que são instituições “que funcionam”? Há um famoso índice criado pelos caras do Banco Mundial e que, na regressão, aparece como instittutionkk.

Há quem diga que o nível de riqueza passado é importante. Bem, o lgdppc95 que é o PIB per capita em paridade do poder compra parece indicar que os ricos em 1995 não se transformaram em falidos, em 2007. De forma mais simples, talvez riqueza desestimule a falência de um governo.

Finalmente, a liberdade econômica (freedom). A liberdade econômica parece ir na direção inversa à falência estatal.

Eu sei, como disse ontem, que meu argumento está precariamente fundamentado. Um gráfico, uma regressão, enfim, um post na internet….estas coisas nunca são suficientes. Mas acho importante, como disse, que se lance luz sobre várias bobagens que se dizem por aí sobre a relação entre liberdade econômica e democracia (ou tamanho do governo).

Milton Friedman disse – mas quem lê Milton Friedman? Melhor a crítica do professor de Tailândia, PA, né? – que o bom governo é aquele que cuida do jardim incentivando o florescer natural do mesmo. Em outras palavras, a liberdade econômica é quase sinônimo de um governo forte, mas não no sentido que a moçada diz por aí. No argumento dos ingênuos, dos desinformados, dos confusos e dos mal-intencionados há uma confusão entre “força” e o que eu chamo de “obesidade”.

Um governo obeso se preocupa em encher o país de funcionários públicos ou aumentar indefinidamente a carga tributária. Um governo forte, por sua vez, estimula o crescimento econômico sem intervenção mas com uma regulação que, por sua vez, também não é anti-mercado, mas inteligente.

Ontem eu lancei a pergunta: “empreendedorismo é sinônimo de liberalismo”? Há gente que confunde mais ainda estes dois termos, criando uma estranha relação entre “liberalismo” e “individualismo”. O melhor texto que já li sobre o assunto é de Hayek. No primeiro capítulo de Individualism and Economic Order (ou algo assim), ele diferencia duas concepções de individualismo (algo que nem todo economista conhece, diga-se de passagem…quanto mais seus detratores).

Digo isto porque a pergunta feita tem tudo a ver com a correta conceituação de individualismo. O comportamento rent-seeking, por exemplo, aparece em democracias liberais, tanto quanto em regimes não-liberais.

Acho que já basta por agora. Divirta-se com o gráfico acima e, como falei (e como diz a própria organização que lançou o índice de Estados Falidos):

We encourage others to utilize the Failed States Index to develop ideas for promoting greater stability worldwide. We hope the Index will spur conversations, encourage debate, and most of all help guide strategies for sustainable security.

Fica aí o convite: vamos pensar mais antes de falarmos de “liberalismo”, “individualismo”, “democracia” e termos tão belos quanto perigosos se mal conceituados.

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Um “case” de “public POLICE”

Segue na íntegra:

O Legado da Unicamp

O que esperar da academia da selva? Uma elite intelectual dedicada ao ensino e pesquisa? Ou apenas um reflexo da sociedade? Uma sociedade caracterizada pela desonestidade e malandragem, onde educação tem valor nulo e onde o espírito de corpo e rent seeking reinam supremos. Consideremos mais um caso do instituto de economia da Unicamp – um centro de excelência que já nos deu luminares do pensamento econômico como Belluzzo, Serra, Mercadante e Coutinho- e agora nos revela Jorge Mattoso, cujo nome figura sistematicamente nas páginas policiais e nunca apareceu numa revista acadêmica. Aqui temos acesso as suas grandes contribuições intelectuais para a humanidade, um par de artigos publicados no jornal O Estado de São Paulo. Parece piada, mas infelizmente não é.

Humm….

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Artistas americanos…tal como na selva

Poverty has been significantly reduced as a result of Vietnam’s partial embrace of markets and introduction of mild economic reforms. But behind every silver lining, Hayden finds a dark cloud: “[G]rowth has created catastrophic problems of infrastructure, traffic congestion and pollution.” Traffic congestion? Recall that in 1979 Joan Baez, supported by concerned antiwar activists like Allen Ginsberg and Norman Lear, took out full-page advertisements in five major American papers appealing to the government of Vietnam to stop brutalizing, torturing and “reeducating” its citizens. Hayden and Fonda refused to sign the document. And now he’s bitching about traffic congestion and pollution.

A “Fonda” acima, é ela: Jane Fonda. Vale a pena ler tudo.

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Democracias menos liberais são também as mais falidas?

Democracias menos liberais sobrevivem tão bem quanto democracias mais liberais? Eu sei que há muito o que pesquisar a respeito (e muito já foi dito). O tema não suporta uma discussão de apenas 50 minutos. Ofereço a você minha pequena contribuição.

O gráfico acima mostra a correlação simples entre dois rankings: o de liberdade econômica (escolhi, por conveniência, o da Heritage Foundation) e o de falência dos estados (eis o link aqui). As bases de dados foram ajustadas (com perda de pouquissimos países) e, só para matar sua curiosidade, o Brasil está em 101 e 117 nos respectivos rankings. Cuba, o famoso modelo socialista, ocupa as posições: 156 e 77. Vale dizer, Cuba é mais falida e menos livre, economicamente, do que o Brasil.

Podemos tomar como exemplo outros países e, claro, você, leitor, deveria fazer seu próprio estudo analítico com estes dados. Acho bem relevante que qualquer um exerça sua capacidade crítica. Você, que tem algum trabalho de econometria para fazer (ou uma monografia), pode explorar este tema à vontade. Sugiro, como leituras brainstorms:

Veja, só estas leituras não bastam. Contudo, acho que você vai se divertir.

Discuta com seu professor:

a) A necessidade de se ter uma medida objetiva de “democracia” ou “liberdade” antes de qualquer discussão comparativa do desempenho entre diferentes arranjos institucionais;

b) Comparações erradas e certas entre países;

c) A fuga da análise estatística como “barreira à entrada” no mercado das idéias (se alguém não gosta deste gráfico, deve não apenas explicar o porquê, objetivamente, como propor uma análise superior para os mesmos dados);

d) A diferença entre “liberal” e “neoliberal”;

e) O significado do liberalismo: você já leu algum autor liberal clássico na faculdade? Por que não? Que motivos existem para criticarmos o liberalismo (que não foi “inventado” por ninguém) e aceitarmos o socialismo (este sim, uma invenção humana)?

f) É o capitalismo sinônimo de liberalismo? Sim? Não? Depende? Empreendedorismo é sinônimo de liberalismo?

Estas são minhas humildes sugestões para você, leitor.

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Doze cadeiras: a medida cubana para monopolização estatal

Leia isto.

Numa situação mais privilegiada, Armando Cortéz, dono de um restaurante “paladar”, em Miramar, bairro no leste de Havana, torce para que o novo governo levante as limitações a esse tipo de negócio privado. Na década passada, os paladares receberam autorização para funcionar como empresas familiares para servir refeições, desde que se limitem a não terem mais do que 12 cadeiras e não ofereçam pratos como lagosta e camarão, para que não concorram com os restaurantes do governo. Há centenas deles em Havana.

“Estamos funcionando há dez anos e progredimos bastante, mas é claro que todos nós queremos crescer”, diz. Armando relata que instalou o restaurante – hoje, muito bem cuidado – na casa que era de seu pai. Toda a família de seis pessoas e outros cinco ajudantes trabalham no local. “Eu e outros donos de paladares nos inspiramos em uma novela brasileira, Vale Tudo, na qual a personagem de Regina Duarte abria um pequeno restaurante chamado Paladar, que cresceu e se tornou muito próspero”, explica. “Também queremos prosperar.”

Eis o paraíso não-liberal, cantado em verso e prosa por diversos brasileiros. Impressionante como o governo cubano trabalha para impedir a concorrência (normal e erradamente visto como sinônimo de “liberalismo”) e manter o povo no pior dos mundos, aquele no qual os bens são artificialmente escassos e os preços, claro, elevadíssimos.

Não é por falta de aulas de Economia que esta gente faz besteira. É só estudar um pouquinho.

Talvez este pessoal que morra de vontade de obter uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU queira manifestar sua ojeriza por este tipo de coisa. Opa, não falam nada? Provavelmente gostam…