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Confiança? Melhorou, piorou…e daí?

Ao invés de falar de Abenomics, que tal falarmos de Obanomics? Além disso, ao invés de eu falar, deixemos o povo falar, por meio do Gallup.

A pergunta, então, é: será que agora vai, Obama? Ok, você quer saber sobre o que está falando, para começar. Então, dê uma lida em como é medida esta série.

Alerta! Perigo! Perigo!

Leamer (2010), em uma crítica aos famosos índices de confiança do consumidor (enquanto variáveis úteis para se prever ciclos econômicos), tem um alerta tão simples quanto importante sobre isto. Tão simples e bem explicado que vou citar:

There’s a very good reason why these surveys are not very useful. It is not how you feel that matters, or what you say about how you feel. It’s what you do. If you feel great and you shop, that’s good news for the economy. If you feel lousy and you shop, that’s good news too.(Leamer, E. Macroeconomic Patterns and Stories – A Guide for MBAs, Springer, 2010, p.205-6).

Muito simples e óbvio, não? Este livro foi uma dica do meu amigo Sérgio Guerra, um professor de Economia que adora estes temas de conjuntura. Durante um tempo, ele ajudou muito o pessoal do Nepom.

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Obama, o radical

Honestamente? Eu não duvido que o Obama tenha sido o principal responsável pelo fim das negociações sobre o orçamento dos EUA. O homem nunca fez nada que se fizesse notar quando estava no Congresso, apóia-se em um marketing eficaz apenas e não tem mostrado muita habilidade para questões externas.

O mérito de ter finalizado Obama cabe a um trabalho que lhe é muito anterior, embora ele tenha tido a sorte do calendário a seu favor.

Vejamos o que o noticiário divulga nos próximos dias.

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Mitos e verdades

Este vai na íntegra:

O mais poderoso do Planeta?

Enquanto preparava o molho a bolonhesa para meu almoço de hoje estava pensando numa expressão que normalmente ouvimos por aqui, associada ao presidente dos Estados Unidos: “o homem mais poderoso do Planeta.”

Esta expressão nunca esteve tão longe da verdade.

Eu até chegaria a dizer que, individualmente falando, Chavez, Mugabe e Lula – este com suas Medidas Provisórias – têm muito mais poder para impor suas vontades e caprichos aos cidadãos dos seus países do que George Bush ao povo americano.

Enquanto a atuação do presidente americano é estritamente limitada pelo Congresso e seu poder limitado pela Constituição, por aqui as medidas provisórias abundam, inclusive criando canais de TV e todo tipo de coisa “urgente”. Basta uma canetada e pimba! TV Brasil criada. Outra canetada e pimba! Centenas de milhões liberados para empresas em dificuldades.

Há algo verdadeiro na queixa do xará. Só se fala em “poder” nuclear. Mas em termos de causar estragos, maus governos são muito mais poderosos fora dos EUA. Saddam fez o diabo com pessoas. Malucos fanáticos no Irã vão à prostíbulos e condenam a liberdade sexual dos jovens. Militantes da esquerda bolivariana passaram anos nas selvas da Colômbia plantando cocaína para uso ilegal e aprisionando gente inocente.

Por que é mesmo que uma boa constituição é como cêra nos ouvidos de Ulisses e por que isto é a perfeita metáfora de como se contém o poder ditatorial de grupos de interesse sobre outros?

Ahá…

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Victor David Hanson está melancólico

Das dez reclamações dele, achei esta interessante:

As I wrote earlier, the shrill Left is increasingly far more vicious these days than the conservative fringe, and about like the crude Right of the 1950s. Why? I am not exactly sure, other than the generic notion that utopians often believe that their anointed ends justify brutal means. Maybe it is that the Right already had its Reformation when Buckley and others purged the extremists—the Birchers, the neo-Confederates, racialists, the fluoride-in-the-water conspiracists, anti-Semites, and assorted nuts.—from the conservative ranks in a way the Left has never done with the 1960s radicals that now reappear in the form of Michael Moore, Bill Ayers, Cindy Sheehan, Moveon.org, the Daily Kos, etc. Not many Democrats excommunicated Moveon.org for its General Betray-Us ad. Most lined up to see the premier of Moore’s mythodrama. Barack Obama could subsidize a Rev. Wright or email a post-9/11 Bill Ayers in a way no conservative would even dare speak to a David Duke or Timothy McVeigh—and what Wright said was not all that different from what Duke spouts. What separated Ayers from McVeigh was chance; had the stars aligned, the Weathermen would have killed hundreds as they planned.

Tal como lá, aqui também a esquerda nunca expurgou seus radicais. Liberais inexistem e a direita é tal qual a esquerda. Vale dizer, não dá para ficar mais otimista…

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Obama é a vitória liberal – educação

Excelente balde de água fria na mídia governista brasileira, que insistem ligar Obama a qualquer política social brasileira voltada para a minoria (?) afro-descendente. Obama é menos governo na educação. Ah sim, acabei de falar da cotação de Larry Summers.

Como já disse aqui antes, a diferença entre a administração da Silva e a administração Bush (ou Obama) é que os assessores, lá, são melhores. Já os presidentes, atualmente, são idênticos.

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Mais Obama

Leo está otimista. Eu acho ótima a vitória de Obama porque, agora, veremos se os elogios de Castro e Chavez pagam o preço. Também veremos se as tropas sairão do Iraque rapidamente. E, claro, veremos se os democratas serão mais bacanas com o comércio com a América Latina como todos os midiáticos de tom esquerda insinuaram (ou declararam em alto e bom tom).

Acho que não muda muito. Mas vamos dar um crédito ao novo presidente.