- Chaves e Quico no equilíbrio de Bertrand.
- Economistas brasileiros que ganham prêmios.
- O fim dos vetores auto-regressivos?
- Você reclamou da disputa entre Gore e Bush? Então você também deve estar revoltado com isto.
- Está revoltado com as últimas do Senado? Bem, pense melhor.
Clipping matinal
De Gustibus Non Est Disputandum 
Meus caros,
Em relação ao artigo do Pedro Sette Camara (não achei por lá onde colocar comentários), ele está totalemnte equivocado. Como economistas, devemos sempre lembrar que as pessoas reagem a incentivos. Se queremos entender uma ação (ou modificá-la), devemos entender a estrutura de incentivos onde o agente está. Isto posto, cabe a indignação a respeito do que ocorre no senado brasileiro, mesmo que a pessoa fizesse o mesmo lá estando. A discussão não é ética e sim de mecanismos de controle necessários para que o aparelho estatal funcione de maneira decente. Mais ainda, ao misturar questões de políticas de recursos humanos nas instituições estatais com os abusos que os gestores destas instituições (os políticos) cometem, ele embaralha ainda mais a discussão. Me parece o sujeito que justifica ganhos absurdos e injustificáveis que ocorrem no setor público (para os mesmos, como sempre) com os ganhos que se observam no setor privado. Ou seja, são duas confusões:
1- Não cabe discussões normativas em estruturas de controle (não é a toa que, em organizações criminosas, os agentes que agem oportunisticamente são severamente punidos. Não tem desta de ladrão que rouba ladrão).
2- Não confundir políticas de recursos humanos com atividades de rent-seeking.
3- Por fim, não sei o que significa vocação. O que eu sei é a existência de mecanismos eficientes que selecionem de maneira eficiente trabalhadores produtivos e que façam estes trabalharem (mesmo que seja para ganhar o vil metal).
Um grande abraço,
Claudio